Rotina médica e cuidados com a saúde podem proporcionar bem-estar e disposição ao idoso.
Existem muitos paradigmas sobre o envelhecimento, entre eles, que não é possível ter qualidade de vida e desfrutar das coisas boas como na juventude. Porém, esse é um grande mito, visto que graças às tecnologias e evoluções na área da saúde esse cenário mudou. Hoje, a expectativa de vida do brasileiro está em 76,8 anos, segundo o levantamento do ano de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse número desconsidera a pandemia. Isso representa um dado relevante, já que em comparação ao ano de 1995, não ultrapassava os 69 anos.
A Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos, explica que esses avanços contribuíram para prevenir e tratar as condições do envelhecimento e que atualmente, é sim, possível envelhecer e viver com qualidade de vida. “Devemos acompanhar esses avanços médicos e nos beneficiar deles. Por isso, os idosos devem fazer consultas médicas regulares para prevenção, diagnóstico e acompanhamento”.
As tecnologias estão disponíveis para ajudá-los na melhora das condições físicas e cardiopulmonares, onde são avaliadas a existência de doenças cardíacas e pulmonares e quantificados os riscos de acordo com a saúde do paciente. Dra. Matilde ressalta a importância de buscar o auxílio médico. “Essas atitudes fazem renascer no idoso a disposição para muitas outras atividades práticas e de lazer”.
Outra importante aliada nessa jornada é a atividade física, que não deve ser excluída e sim inserida aos poucos e progressivamente com o passar da idade, desde uma caminhada a um exercício aeróbico proporcionam benefícios para que o idoso se sinta ativo, animado e, como consequência, aumente a sua longevidade. A fisiatra ainda reforça que toda atividade deve ser prescrita e acompanhada pelo médico, já que devem estar de acordo e adaptadas para as individualidades de saúde.
Uma dúvida muito comum é sobre a periodicidade de visitas ao médico. Dra. Matilde comenta que a partir dos 65 anos as consultas devem ocorrer entre 3 e 6 meses ou até mesmo antes, caso surjam queixas. A médica fisiatra ainda reforça a importância do diagnóstico precoce, principalmente, em idosos. “Toda enfermidade que é identificada no início tem mais chance de sucesso no tratamento e acompanhamento. Isso afeta diretamente à qualidade de vida do idoso ou pessoas de qualquer idade. Meu conselho a todos é que sempre coloquem a saúde em primeiro lugar”.
