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Osteoporose: silenciosoinimigo dos ossos

Publicado em 03 de agosto de 2023

Falta de sintomas faz com que muitos pacientes só procurem ajuda médica quando a doença já está em estágios mais avançados

Com o aumento da expectativa de vida da população, houve um crescimento da incidência de doenças relacionadas ao envelhecimento. Dentre os problemas mais comuns está o da osteoporose. Segundo o Hospital Sirio Libanes, mais de 200 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela enfermidade, sendo aproximadamente 10 milhões no Brasil.

Os números mostram que a osteoporose é um problema de saúde pública que necessita de atenção especial. Para a Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos, a doença pode se tornar preocupante por não produzir sintomas nos estágios iniciais.

“A osteoporose pode ser uma doença silenciosa e isso é um grande problema. Com a perda de massa óssea, o principal risco são as fraturas, que podem ser grandes ou simplesmente microfraturas, produzindo o achatamento do osso e reduzindo seu comprimento longitudinal”, explica.

A falta de sintomas faz com que muitos pacientes só procurem ajuda médica quando a doença já está em estágios mais avançados. Assim, muitas pessoas descobrem o problema quando ocorre uma fratura óssea sem motivo aparente.

Osteoporose: a inimiga dos ossos

A osteoporose afeta, especialmente, as mulheres na pós-menopausa e idosos. Conhecida como a "doença dos ossos frágeis", o problema torna os ossos mais fracos e suscetíveis a sofrer fraturas, mesmo com traumas leves, especialmente, no quadril, costela e colo do fêmur.

“Além disso, o uso de alguns medicamentos de modo crônico, como os corticoides GM, favorecem a doença. Outro problema é a inatividade física, principalmente após os 60 anos”, completa Matilde.

O nosso esqueleto vive em constante transformação. Ganhamos massa óssea até os 20 anos de idade e perdemos com maior velocidade depois dos 40. A osteoporose acontece quando a degeneração do osso, conhecida como osteopenia, é mais rápida do que as células do nosso corpo conseguem se recompor.

No caso das mulheres após os 35 anos, as mudanças hormonais, provocadas pela menopausa, interferem na forma com que o organismo ganha ou perde massa óssea. A razão para isso é a queda nos níveis de estrogênio, hormônio responsável pela fixação de cálcio no osso. Já nos homens, o corpo se mantém intacto até os 40 anos, por conta da testosterona. Assim, as fraturas por osteoporose costumam aparecer após os 70 anos.

A osteoporose também pode ser causada pela falta de vitamina D, o sedentarismo, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Pessoas com histórico familiar da doença têm maior probabilidade de desenvolvê-la.

O diagnóstico da osteoporose pode ser realizado por meio de exames clínicos laboratoriais e de densitometria óssea, que medem a densidade mineral dos ossos, permitindo identificar se há perda óssea e o grau de comprometimento. Esse exame é recomendado para mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos, ou em casos específicos de fatores de risco. Dra. Matilde comenta que o diagnóstico precoce da doença é fundamental para minimizar o risco de fraturas.

“Quando a doença é diagnosticada, ou até mesmo a pré-doença (osteopenia), deve-se começar de imediato o tratamento que inclui correção alimentar, exercícios físicos, reposição de cálcio e medicamentos específicos”, enfatiza a médica fisiatra. 

Prevenção e tratamento

A prevenção é uma das principais armas contra a osteoporose. É importante adotar um estilo de vida saudável. Uma dica é incluir na dieta alimentos ricos em cálcio e vitamina D. Além disso, a prática regular de exercícios físicos. O envelhecimento não pode ser evitado, porém, cessar com o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são importantes para prevenir a osteoporose e outras doenças no futuro.

O tratamento da osteoporose visa retardar ou interromper a perda óssea e reduzir o risco de fraturas. Isso é geralmente feito com a prescrição de medicamentos que ajudam a fortalecer e aumentar sua densidade dos ossos. “O exercício físico ajuda a fixação do cálcio no osso reforçando a matriz óssea”, complementa Matilde.

O manejo da osteoporose também envolve a prevenção de quedas, por meio de adaptações no ambiente doméstico, como a retirada de tapetes escorregadios, a instalação de barras de apoio em banheiros e a utilização de calçados adequados. A doença não tem cura, mas o tratamento permite ter melhor qualidade de vida.

“A osteoporose é uma doença silenciosa. Se não for pesquisada pode ser diagnosticada em estágios muito avançados, onde o tratamento é mais limitado. A melhoria da educação do público em geral sobre a doença é de extrema importância. Isso permite aumentar a conscientização, promover a prevenção e o diagnóstico precoce, reduzir o impacto das fraturas e garantir acesso a tratamentos adequados”, completa Matilde.

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